
Você tem 15 anos e está na TV desde os 7. Podemos dizer que o mercado mudou?

Teve momentos de angústia par a conciliar a escola e o trabalho ou levou numa boa?
Olha, não é querendo me gabar, mas tenho boa memória. Pego o texto, geralmente, dois dias antes de gravar e leio. Reservo um tempo para isso, mas não toma todo o meu dia.
Qual papel exigiu mais de você?

O que você perdeu, se é que perdeu, e o que ganhou por ter passado quase toda a infância trabalhando?
Não vou fazer aquele discurso de sempre, de dizer que é uma coisa super fácil de fazer, relax. É uma coisa super legal, sim, compensa. Mas é puxado. O lado bom é que eu tive a chance de brincar, de ser criança e, além disso, pude aprender, ter noção de horários, responsabilidade. É aquela coisa: bagagem pesa, mas você sabe que está carregando porque vai fazer bem para o seu futuro.
Já está determinado que vai ser ator, que quer isso para a vida toda?
Sim. Quero ser diretor de cinema também. Mas não quero deixar de ser ator. Acho que o trabalho de ator pode me ajudar. É como passar do front para general, né?
Foi relax, natural. No início foi estranho ver aquele monte de gente falando ‘vamos logo, vamos gravar’. Mas foi o começo de uma nova fase pra mim e espero que coisas mais jovens assim, da minha idade, apareçam para eu fazer. Com exceção do Lipe, sempre fiz personagens que eram mais novos do que eu.
As pessoas ainda falam muito sobre o Lipe para você?
O público feminino sempre comenta esse tipo de coisa. Umas senhoras me encontram na rua e dizem “nossa, mas você era tão fofinho!”. Dai, eu penso: “Poxa, quer dizer que eu não sou mais fofinho?”
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